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O que Star Trek me ensinou sobre liderança em Startups - Parte I

Atualizado: 30 de nov. de 2020



Se você já assistiu e gosta de Star Trek, talvez os próximos dois parágrafos sejam mais familiares. Mas, se você nunca assistiu à essa série fantástica criada no final dos anos 60 e que até hoje impacta gerações, eu o convido a conhecer um pouco mais desse universo.


Em 1966 o mundo foi apresentado à Star Trek. Os telespectadores assistiram o Capitão Kirk, o Sr. Spock e a tripulação da nave estelar Enterprise em sua missão para "explorar novos mundos, pesquisar novas vidas, novas civilizações, audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve".


O programa foi criado por Gene Roddenberry, um ex-piloto da Força Aérea norte americana na Segunda Guerra Mundial e, também, policial em Los Angeles, período durante o qual ele foi redator de discursos do chefe da polícia e consultor técnico de programas jurídicos populares. Nessa mesma época ele começou como roteirista – um caminho nada tradicional para uma carreira na TV.


A visão de futuro de Roddenberry era progressista e esperançosa, construída sobre uma filosofia de colaboração e respeito por uma diversidade de perspectivas. Cinquenta e quatro anos, seis séries de televisão e treze filmes depois, claramente foi uma visão que ressoou em muitos!


Talvez o motivo pelo qual eu gosto de Star Trek tem muito que ver com o fato da sociedade funcionar como eu gostaria. O seriado é ambientado entre 2063 em meados do século XXIV então, como você deve imaginar, muita coisa mudará até lá. No mundo de Star Trek temos apenas um governo mundial que administra e distribui, de maneira mais equilibrada, os recursos do planeta. Não temos mais guerras, nem fome e as doenças foram totalmente erradicadas. Mas, o que me fascina mesmo no universo de Star Trek é que o mundo já não tem a disputa por energia que temos hoje. Já aprendemos a gerar grandes quantidades de energia em casa e também transformar essa energia em matéria. Isso quer dizer que você não precisa trabalhar para comer, ter moradia, saúde e outras necessidades básicas.


A consequência natural é que você pode se dedicar à sua paixão integralmente e ser o que você realmente quiser ser. Não há mais capitalismo e nem hábito de acumular valores. Não existe mais preconceito. De fato, no universo de Star Trek, as pessoas realmente tem oportunidades iguais, independentemente de cor, raça ou gênero. Não é incomum vermos mulheres nos postos mais altos e negros como personagens importantes, o que traz boas reflexões para um seriado que nasceu nos anos 60.


Mas o que isso tem que ver com Liderança e Startups ?


Jornada nas Estrelas (Star Trek em inglês), como o nome sugere, refere-se a uma jornada rumo ao desconhecido (familiar?). Uma tripulação se reúne em uma nave espacial, pequena e frágil comparada aos perigos do desconhecido, em torno de um ideal: explorar novos mundos, pesquisar novas vidas e ter contato com novas civilizações (já está parecendo familiar?).


A série Star Trek foi um show inovador, não apenas em termos de pioneirismo em várias previsões tecnológicas, mas também apresentou várias lições importantes de negócios e liderança para o gerenciamento de pessoas e empresas. De fato, existe até um artigo intitulado What Leadership Lessons Can We Glean From Star Trek? (Que lições de liderança podemos tirar de Star Trek?), publicado no International Journal of Business and Social Science que fala somente sobre isso.


Confesso que já assisti mais de uma vez todos os episódios das cinco diferentes épocas de Star Trek: (Star Trek: The Original Series; Star Trek: The Next Generation; Star Trek: Deep Space Nine; Star Trek: Voyager; e Star Trek: Enterprise) – e aprendi boas lições sobre Liderança Criativa, Coachability e Transversalidade. Meu objetivo aqui não é estragar a surpresa, então vou fazer um breve resumo sobre os capitães da frota e seu estilo de liderança, tendo como referência o livro Primal Leadership (Liderança Primordial), onde Daniel Goleman (junto com os co-autores Richard Boyatzis e Annie McKee) revelou que as pessoas tendem a se enquadrar em uma das seis categorias principais de liderança: o Líder Comandante, O Líder Que Define O Ritmo, O Líder Afiliativo, O Líder Democrático, O Líder Coaching e o Líder Visionário.


Mas, como você deve se lembrar, lá em cima estava marcado como Parte1. Então, você vai ter que aguardar até o próximo artigo para saber um pouco mais sobre esses estilos de liderança que, referenciados aos capitães da frota estelar, vão te trazer outra visão sobre esse tema.


Então até lá, e como dizia Spok: Vida Longa e Próspera.


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